2008/07/19

Sem ti.

Nunca o chão que piso ardeu tanto sob os meus pés,
cansados do trilho traçado ao calor do Sol.
Nunca o ar que respiro neste lugar foi tão pesado,
indesejado bafo do dragão que maldigo sem pensar.
Nunca o vazio do tempo foi tão denso,
cheio pela multidão silenciosa dos sentimentos.
Nunca o Mar esteve tão longe, e tão perto,
de ver surgir o horizonte, no meu luar.

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