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Quem és tu,
que me procura insistentemente,
pelas minhas palavras e melodias?
Quem és tu,
que me aguarda escondido,
por trás de uma fortaleza resistente?
Quem és tu,
que não te queres mostrar,
mas que me vigias noite e dia?
Quem és tu?
Porque aqui estás?
Porque é que eu não te posso ver?
que me procura insistentemente,
pelas minhas palavras e melodias?
Quem és tu,
que me aguarda escondido,
por trás de uma fortaleza resistente?
Quem és tu,
que não te queres mostrar,
mas que me vigias noite e dia?
Quem és tu?
Porque aqui estás?
Porque é que eu não te posso ver?
3 Olhares:
Se as minhas mãos pudessem desfolhar
Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
García Lorca
Agrada-me que assim seja.
Deve-se sempre procurar a felicidade, onde quer que esteja.
Um dia disseram-me que não devia usar as palavras de outros, mas sim as minhas. São as melhores, mais claras e mais sentidas. Conselho apenas.
Boa sorte.
Cara m. l., parece que ganhaste um admirador secreto mas a falta de originalidade surpreende-me.:)
Eu acusava-o de plágio:)
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