2007/09/09

?

Quem és tu,
que me procura insistentemente,
pelas minhas palavras e melodias?
Quem és tu,
que me aguarda escondido,
por trás de uma fortaleza resistente?
Quem és tu,
que não te queres mostrar,
mas que me vigias noite e dia?
Quem és tu?
Porque aqui estás?
Porque é que eu não te posso ver?

3 Olhares:

Anonymous Anónimo :

Se as minhas mãos pudessem desfolhar


Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!

García Lorca

22:36  
Blogger Margarida :

Agrada-me que assim seja.
Deve-se sempre procurar a felicidade, onde quer que esteja.

Um dia disseram-me que não devia usar as palavras de outros, mas sim as minhas. São as melhores, mais claras e mais sentidas. Conselho apenas.

Boa sorte.

00:05  
Blogger Unknown :

Cara m. l., parece que ganhaste um admirador secreto mas a falta de originalidade surpreende-me.:)
Eu acusava-o de plágio:)

18:01  

Enviar um comentário

<< Home