O grito
DR
Silêncio. Na garganta um grito sufocado dói. A necessidade de controlo e bem-estar domina o corpo já entregue ao cansaço. Exaustão. Uma curva perfeitamente delineada, para baixo, escreve a união dos lábios, que se colam de tristeza. Amargura. Um gosto azedo invade o teu ser, amadureceste oca, como se o mais frio dos Invernos te tivesse queimado o doce néctar que outrora almejaste. Chegaste ao fim nua, ferida, só. Olhas-te ao espelho, sobre as feridas vermelhas e muito vivas enxergas ainda as cicatrizes que outras lutas te deixaram. Nunca pensaste resistir ao segundo golpe. Confiaste. Demais. Perdeste.
Silêncio. Na garganta um grito sufocado dói. A necessidade de controlo e bem-estar domina o corpo já entregue ao cansaço. Exaustão. Uma curva perfeitamente delineada, para baixo, escreve a união dos lábios, que se colam de tristeza. Amargura. Um gosto azedo invade o teu ser, amadureceste oca, como se o mais frio dos Invernos te tivesse queimado o doce néctar que outrora almejaste. Chegaste ao fim nua, ferida, só. Olhas-te ao espelho, sobre as feridas vermelhas e muito vivas enxergas ainda as cicatrizes que outras lutas te deixaram. Nunca pensaste resistir ao segundo golpe. Confiaste. Demais. Perdeste.
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