O dia em que o mundo ruiu
As folhas escureceram, como se uma sombra densa se apoderasse delas. As flores caíram como campainhas das trevas, sem cor, nem cheiro, nem vigor. Os animais correram para as suas tocas, hibernando num sono profundo e eterno. O vento e a chuva roubaram os sorrisos, o Sol escondeu-se e as hordas depressivas invadiram os campos, as cidades e tudo o que vive e mexe. E aqui estamos nós, de joelhos, pedindo ao silêncio para não vir, ao calor para voltar e matar o mal que se gerou, despidos de tudo, indefesos, sem armaduras ou capas élficas de combate. A nossa melhor essência, cabisbaixa, que sente mais o frio do que todas as outras, pede: Vem…
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Um comment apagado tem este aspecto. Para quem quiser saber ou duvidar.
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