2006/12/23

Falta 1 dia

Por entre as margens da esperança e da morte
meteste a tua mão
e eu vi alongados nas águas
os dedos que me agarram
em lagoa de um sonho
corpo de jacaré
é soturna jangada de palavras secas
por entre as margens da esperança e da morte

Arlindo Barbeitos, in "Vozes poéticas da Lusofonia"