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Por entre as margens da esperança e da morte
meteste a tua mão
e eu vi alongados nas águas
os dedos que me agarram
em lagoa de um sonho
corpo de jacaré
é soturna jangada de palavras secas
por entre as margens da esperança e da morte
Arlindo Barbeitos, in "Vozes poéticas da Lusofonia"
meteste a tua mão
e eu vi alongados nas águas
os dedos que me agarram
em lagoa de um sonho
corpo de jacaré
é soturna jangada de palavras secas
por entre as margens da esperança e da morte
Arlindo Barbeitos, in "Vozes poéticas da Lusofonia"
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