2006/11/15

Saddam à forca

A sentença de Saddam Hussein, à morte, parece-me totalmente absurda. Obviamente que condeno todos aqueles que atentam contra o ser humano, contra a liberdade, a integridade e tudo o que o Homem precisa para viver bem e condignamente, mas não considero nada adequado que a penalização seja a morte, especialmente num caso em que a vida para além da morte é considerada como eterna e maravilhosa.
Pelos crimes que cometeu, seria uma pena maior obrigar Saddam a viver numa solitária e a ver o Iraque em paz, numa harmonia que ele não criou. A pior tortura seria desmontar todos os ideais e princípios no qual se regeu, deixando-o num vazio de espírito, de consciência, de tudo (se tal fosse possível).
Não… posso ser naïve… mas não me parece que a morte, o passaporte directo para aquela que ele vê como um paraíso de 40 virgens, seja uma pena de todo correctamente pensada. Quanto mais não seja porque só se fará de Saddam um mártir, apoiado e seguido por todos os que consideram a morte por motivos religiosos uma ambição de vida. Mas quem sou eu para contradizer os juízes…Ninguém.


(Este post já vem um bocadinho atrasado, mas chego tão cansadita de estar ao computador, que em casa não me apetece fazer nada...)

2 Olhares:

Blogger L.G. :

Oi madrugadora! Esses gajos do JN andam a abusar de ti?! Somos uns explorados! Hehe! Hoje saí depois das 23h do DN... e escrevi 3 peças depois das 19h... Bjs!

01:53  
Blogger Margarida :

hábitos que não se perdem Galrão. :P

12:03  

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