Toca a facilitar!
Ontem passei a tarde na terceira sessão do processo que envolve o ex-concorrente do BB, Mário, para quem ainda se lembra. Ele, juntamente com quatro colegas, é suspeito de ter assaltado uma loja de videojogos, uma gasolineira e roubado um carro ao gerente do MacDonalds do Via Catarina. A sessão foi normal. Lá estavam os quatro (faltou um, não o Mário, que estava presente, igualzinho ao que era na tv :P), engravatados, com bom ar, a ouvir as dez testemunhas que iam dando o seu depoimento e respondendo às questões que procuradora e advogados lhes faziam. Tudo normal para um tribunal, não pensei que fosse diferente. O que me fez muita confusão, porque achei que o sistema já estava muito mais avançado e prático, foi o tempo que demoravam a encontrar fotografias ou imagens úteis para reconhecimento por uma ou outra testemunha. Sinceramente, já era tempo de digitalizarem as imagens ou de ter um formato electrónico dos grandes calhamaços processuais. Assim, em vez de perderem tempo, podiam simplesmente abrir o ficheiro e projectarem-no de alguma forma para ser visível a todos, evitando a aglomeração de gente em torno da mesa da juíza, e possibilitando a sua visualização a todos.
Não sei se o problema será falta de verbas do governo para actualizar o sistema ou se há uma efectiva preferência pelo método tradicional. Nem sei se isto se passa em todos os tribunais. Mas não concordam que provavelmente a redução destes pequenos hábitos podiam, a longo curso, ter uma repercussão importante na morosidade da resolução de alguns casos? Isto é mínimo, por isso vamos lá a facilitar a coisa!
Não sei se o problema será falta de verbas do governo para actualizar o sistema ou se há uma efectiva preferência pelo método tradicional. Nem sei se isto se passa em todos os tribunais. Mas não concordam que provavelmente a redução destes pequenos hábitos podiam, a longo curso, ter uma repercussão importante na morosidade da resolução de alguns casos? Isto é mínimo, por isso vamos lá a facilitar a coisa!
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