An Inconvenient Truth
Uma verdade inconveniente… que acredito que choque as mentes americanas mais alienadas, mas que não é de todo desconhecida para a nossa realidade. De uma forma bastante clara, com um misto de seriedade, algum humor, e aproveitando politicamente o tema, Al Gore (“anteriormente conhecido como o próximo Presidente dos EUA”) coloca de uma forma audaz e incisiva os problemas que com certeza advirão do desleixo da raça humana para com o planeta Terra. Desde o fenómeno do aquecimento global (exemplificado com desenhos animados do estilo do Capitão América), até ao degelo das calotes polares, o antigo Vice-Presidente tenta alertar para o facto que se se mantiver a política de poluição (especialmente nos EUA), os ecossistemas serão alterados e a vida como a conhecemos no planeta extinguir-se-á.
A apresentação em slide, não só os próprios diapositivos, como a forma como se ligam, está muito bem pensada e realizada. O recurso a vários ecrãs cria um efeito visual bastante eficiente.
A americanização do filme em algumas cenas – o sensacionalismo que remete para as tragédias familiares, que puxam à emoção – foi para mim o único factor negativo.
4 Olhares:
Ainda não consegui ver este filme...
Tem sido complicado.
como andas, miúda?
nova caixinha da pandora? o 74.5 foi à vida?
hello! Há fases que passam e com elas ficam para trás também os blogs . :)
Estou à espera como sempre, parece que a minha vida foi assombrada pelo karma da eterna espera por tudo. Eheh
Miúda, bom trabalho:)
ah.. percebo então o que quer dizer o 74.5.
É bom mudar. ;)
Fico a acompanhar-te neste teu novo cantinho!
beijinhos com saudade!
Eis mulher de maré-cheia
Mulher mar, mulher areia
Fonte das horas compridas
Um dia querer fugir
Antes da noite cair
Roubando um instante
A todas as vidas
Tens olhos de calçada portuguesa
Com ondas feitas de pedra
E a espuma não (…)
Teus olhos quando posam nos teus lábios
Lembram todos os naufrágios
De que eu não fui capaz
No azul dos nossos beijos
O mar feito de azulejos
Nos transforma em duas ondas
E na cor que não tem quando
È que eu ando procurando
Um azul que tu não escondas
Eis mulher de um só instante
Mulher mãe, mulher bacante
Um pêlo da eternidade
Eis um zagueiro sem team
Uma canção de Caim
E voltando da mais feroz tempestade
Tens riso de bandeiras desfraldadas
A que o vento dá dentadas
Sem abrir qualquer ferida
Teu riso que norteia minhas rotas
(…) das derrotas
Que sempre levei de vencidas
No azul dos nossos beijos
O mar feito de azulejos
Nos transforma em duas ondas
E na cor que não tem quando
È que eu ando procurando
Um azul que tu não escondas
Música: Pedro Jóia
Voz: Zeca Baleiro
Poema: Tiago Torres da Silva
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